A Senadora Tereza Cristina diz que condenação de Bolsonaro é injusta e pena "altíssima"
Jair Bolsonaro (PL) e Tereza Cristina (PP) em 2022 - Foto: Isac Nóbrega / PR
A senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (PP) considerou com injusta a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No X (antigo Twitter), a senadora considerou a pena, de 27 e três meses de prisão, muito alta.
"O presidente Bolsonaro foi alvo hoje de grande injustiça, com pena altíssima! Minha total solidariedade a ele e sua familia. Vamos seguir lutando e trabalhando para corrigir esse grave erro", disse Tereza.

Recentemente, Tereza Cristina formalizou um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que pudesse visitar o ex-presidente, que está em prisão domiciliar, do qual é antiga aliada. A senadora foi ministra da Agricultura e Pecuária no governo Bolsonaro.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado.
A pena foi definida após o colegiado entrar na fase de fase da dosimetria das penas depois da condenação dos oito réus da trama golpista.
Mais cedo, por 4 votos a 1, o colegiado condenou os acusados pelos crimes de crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Apesar da definição do tempo da condenação, Bolsonaro e os demais réus não vão ser presos imediatamente. Eles ainda podem recorrer da decisão e tentar reverter as condenações.
Somente se os eventuais recursos forem rejeitados, a prisão poderá ser efetivada.
Além disso, os condenados não devem ficar em presídios comuns. Oficiais do Exército têm direito à prisão especial, de acordo com o Código de Processo Penal (CPP). O Núcleo 1 tem quatro militares do Exército, um da Marinha e dois delegados da Polícia Federal, que também podem ser beneficiados pela restrição.
São eles:
Alexandre Ramagem (delegado da PF e deputado federal), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Almir Garnier (almirante), ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres (delegado da PF), ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno (general), ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Jair Bolsonaro (capitão);
Paulo Sérgio Nogueira (general), ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto (general), ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa de 2022
Alexandre Ramagem foi condenado somente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Deputado federal em exercício, ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e respondia somente a três dos cinco crimes imputados pela PGR.
Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.