A Senadora Tereza Cristina diz que gostaria de ser candidata a vice-presidência pela direita.

Tereza ressaltou que a prioridade será definir um nome principal para concorrer à presidência, o que só ocorrerá após o julgamento de Bolsonaro.

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A Senadora Tereza Cristina diz que gostaria de ser candidata a vice-presidência pela direita.

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

A senadora de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), manifestou desejo de ser candidata da direita à vice-presidência da República nas eleições de 2026. Em entrevista à Folha de São Paulo, Tereza salientou que só poderá discutir candidaturas após o julgamento do ex-presidente, previsto para terminar no dia 12 de agosto.

Conforme a senadora, a prioridade será definir um nome principal da direita.

“Dizer que eu não gostaria [de ser candidata a vice] não é verdade. Eu estaria aqui sendo falsa. Mas eu gostaria de ser vice de quem? Quem é o candidato? Eu nunca soube que tinha eleição para vice. Tem eleição para presidente”, declarou.

Ela chegou a citar alguns nomes, que já foram ventilados como possíveis candidatos, como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), mas cobrou deles um plano político para o Brasil.

“Eu acho que os nomes que estão postos são muito bons. É questão de escolher e saber o mais viável e que tem o melhor projeto para o Brasil. Acho que quem vier tem que trazer uma proposta robusta para esse país do caminho que a gente quer dar a ele”, acrescentou na entrevista.

Ainda na entrevista, a senadora afirmou acreditar que o Brasil pode sofrer mais sanções dos Estados Unidos com o julgamento de Bolsonaro, que começou nesta terça-feira (2).

Tereza Cristina fez parte da comitiva que foi aos Estados Unidos em missão oficial para tentar negociar as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e responsabilizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo tarifaço, afirmando que faltou diálogo do governo com Washington.

A senadora também criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela forma como se posicionou a favor das sanções de Trump. "Ele é filho, ele tem as razões dele, enfim, os métodos dele. Eu não faria isso, eu jogo pelo Brasil", disse.

Por fim, Tereza defendeu que os políticos do PP entreguem cargos que ocupam no governo, como Ministério do Esporte, comandado por André Fufuca, e a Caixa Econômica Federal, presidida por Carlos Antônio Vieira Fernandes.

"Eu acho que a gente precisa começar a colocar as coisas nos seus devidos lugares. Quem é oposição é oposição mesmo, quem é da base é da base. O eleitor precisa saber quem nós somos", disse à Folha.

Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.