Beto Pereira lança a sua pré-candidatura a prefeito de Campo Grande, e foi um sucesso, mais de 10 mil pessoas esteve no evento.
Beto tem o apoio do presidente do partido PSDB Reinaldo Azambuja, e o Governador Eduardo Riedel, que não vão medir esforços para fazer o Beto prefeito da Capital.
Cerca de 10 mil pessoas participaram do lançamento da pré-candidatura nesta sexta-feira (Foto: Divulgação)
Oficializado pré-candidato a prefeito da Capital com o apoio de oito partidos, o deputado federal Beto Pereira (PSDB), 46 anos, criticou os supersalários pagos pelo município, que chegam a R$ 200 mil por mês, a volta das favelas e “R$ 1 bilhão em obras inacabadas”. “A falta de planejamento e o improviso são tão nocivos quanto a corrupção”, detonou o tucano, criticando a gestão de Adriane Lopes (PP), mas sem citá-la nominalmente.
Trineto do fundador de Campo Grande, José Antônio Pereira, e filho do ex-senador Walter Pereira, ex-prefeito de Terenos por dois mandatos, ex-deputado estadual e no 2º mandato como deputado federal, Beto Pereira defendeu a mudança de gestão no discurso para cerca de 10 mil pessoas no evento de lançamento da pré-candidatura com o apoio do PSDB, Cidadania, MDB, Solidariedade, Podemos, PSB, PSD e PL.
Apesar do PSDB ter sido aliado dos últimos prefeitos, inclusive de Adriane, o deputado fez um discurso contundente de oposição. “Não quero assistir todas essas favelas na arquibancada, eu quero influir, eu quero mudar na prática”, afirmou.
“Não podemos achar normal ter gente na prefeitura ganhando 200 mil reais por mês, 100 mil reais por mês. São os amigos do rei. Não é para os servir os amigos do prefeito. A prefeitura é para servir o povo, zelar pelos impostos que pagamos”, criticou o deputado federal.
Em seguida, ele destacou as obras paradas na Capital, apesar de terem recebidos cerca de R$ 1 bilhão em investimentos, sem nominá-las, mas como o Centro de Belas Artes, a revitalização da Avenida Ernesto Geisel, postos de saúde, escolas municipais de educação infantil, o porto seco, entre outras. “É dinheiro do povo que está indo pelo ralo, sendo drenado todos os dias”, lamentou, sobre a deterioração dos empreendimentos inacabados.
Governador Eduardo Riedel não deixou dúvidas de que vestiu a camisa do candidato do PSDB (Foto: Divulgação)

“A falta de planejamento e o improviso são tão nocivos quanto a corrupção. Estão trazendo para Campo Grande consequências gravíssimas”, avaliou, insinuando que não há um rumo definido na atual gestão nem nas antecessoras.
“A mudança não é só na palavra, deve acontecer na prática”, propôs. Em seguida, ele voltou a destacar que a Capital está na contramão do Estado. “É inexplicável, não é aceitável ver Mato Grosso do Sul crescendo, crescendo todos os dias com a gente, mas a Capital do Estado encolhendo, diminuindo, ficando para trás”, lamentou.
O tucano também criticou a burocracia criada pelo poder público para empresários. Na sua avaliação, os empreendedores são obrigados a matar um leão por dia para vencer os obstáculos criados pela prefeitura todos os dias para o desenvolvimento econômico.
O candidato exaltou o apoio dos aliados. Do ex-governador André Puccinelli (MDB), que passou mal durante o evento, Beto disse que pretende ter a “vitalidade” para se fazer presente nas ruas, nos postos de saúde, nas escolas, fiscalizando a aplicação do dinheiro público.


Deputado enfatizou que é preciso mudar para Campo Grande voltar a brilhar (Foto: Divulgação)
Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.