Faltando menos de um ano para a eleição de prefeito, o clima ainda é de muitas incertezas quando o assunto é a Prefeitura de Campo Grande. Líderes nas pesquisas, André Puccinelli (MDB) e Rose Modesto (União) são as maiores dúvidas, o que coloca ainda mais lenha na já grande fogueira.

Puccinelli tem repetido que é pré-candidato, o que não garante candidatura, já que muitos se declaram pré e podem desistir. É o caso, por exemplo, de Zeca do PT, que chegou a brigar com Camila Jara no ano passado para ser o candidato do PT, mas depois desistiu. A desconfiança é grande ao ponto de nem os filiados ao partido botarem fé na candidatura.

Rose Modesto, que figura geralmente em segundo lugar, em empate técnico com Puccinelli na margem de erro, também é dúvida. Ela afirmou que até março do próximo ano decidirá se será ou não candidata.

Quem também ainda tem incertezas sobre a candidatura é o ex-deputado e candidato ao governo na eleição passada, Capitão Contar (PRTB). Ele tenta garantir o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputa na Capital, mas enfrenta uma divisão no PL, com uma parte que não está muito interessada em apoiá-lo, o que pode dificultar a candidatura. Alguns filiados ainda defendem a candidatura de Marcos Pollon, ainda que ele esteja mais voltado para Brasília.

Outro que está enrolado, mas não por vontade própria, é o vereador Professor André (Rede). Dividido, parte do partido, e que comanda a Rede Sustentabilidade no Estado e Capital, não apoia a candidatura dele.

No PT, Camila Jara venceu as concorrentes e foi escolhida candidata, mas até o momento não tem se dedicado à pré-candidatura na Capital, o que faz muita gente apostar na desistência e apoio do partido à uma possível candidatura de Rose Modesto.

Além dos já citados, figuram como candidatos, sem grandes empecilhos, a atual prefeita, Adriane Lopes (PP), que tenta apoio de Jair Bolsonaro; o deputado federal Beto Pereira (PSDB) e o deputado estadual Lucas de Lima (PDT).

Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.