Ministra Damares vai a Dourados lançar piloto de combate à violência contra crianças indígenas
Damares, ministra do governo Bolsonaro, vem ao Estado amanhã para iniciar ações iniciais do projeto.

Dourados, a 198,42 km de Campo Grande, foi uma das três regiões escolhidas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para executar o projeto piloto do governo federal para proteger crianças e adolescentes indígenas guarani-kaiowá.
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, se reuniu, nesta quinta-feira (27), com a titular da pasta, Damares Alves, para negociar uma ação conjunta.
De acordo com a ministra, a ação será integrada por oito ministérios, que atuarão com o Estado em ações voltadas para o esporte, saúde, educação, cidadania e direitos humanos, que contribuem com o combate à violência.
Damares ainda afirmou que dentro de um ano já quer ver os resultados, os quais nortearam o plano nacional de enfrentamento à violência contra indígenas.
“Vamos levar uma proposta e queremos, em um ano, ter resultados e indicadores que vão nos mostrar o caminho certo para construir um plano nacional de enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente indígena”, disse.
O piloto será desenvolvido dentro do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes (PNEVCA), instituído em 2020.
A secretária estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, lembrou que as ações que o estado possui voltado para os indígenas foram um dos itens considerados quando o Ministério escolheu Dourados para desenvolver o programa.
“Essa iniciativa do Ministério se deu por conta dos programas que nós já executamos no Mato Grosso do Sul, como o atendimento com distribuição de cestas alimentares e o Vale Universidade Indígena, que são ações que já contribuem com o enfrentamento à violência”.
As ações do projeto começam nesta semana, sendo que sexta-feira (28), a ministra estará em Mato Grosso do Sul para dar início ao piloto.
“A ministra vem ao Estado amanhã, sexta-feira (28), às 14h, para iniciar esse piloto. Estaremos lá para conhecer o que o Ministério está propondo, para que possamos trabalhar de forma integrada e construir indicadores para que as ações possam ser replicadas em outras comunidades indígenas do Brasil”, ressaltou Elisa.
Além de MS, as outras duas regiões escolhidas para receber o piloto foram a área do povo yanomami, nos estados de Rondônia e Amazonas, e a terra dos xavantes, no Mato Grosso.