Papy é reeleito presidente da Câmara de Campo Grande com 18 meses de antecedência.
Vereadores elegem composição da Mesa Diretora que estará à frente da Câmara CG no biênio 2027-2028.

Em sessão ordinária na Câmara Municipal de Campo Grande no fim da manhã desta quinta-feira (10), o então presidente da Casa de Leis já foi reconduzido ao cargo, com uma antecedência de pelo menos um ano e meio e cerca de seis meses após alcançar a cadeira maior no parlamento.
Como bem acompanha o jornal TOPS DO MS NEWS, a definição inicial de Papy como presidente veio após um jantar em 30 de dezembro de 2024, na casa do vereador Professor Riverton (PP), que contou com a presença da bancada do Progressistas e do Avante, além da prefeita Adriane Lopes (PP).
Logo na manhã de hoje o presidente da Casa comentou à imprensa que, essa escolha precoce parte da organização das bancadas dos partidos e do nosso colégio de líderes e, sobre a razão de estarem antecipando a eleição para presidência da Câmara Municipal, Papy é categórico:
"Porque a gente tem um coletivo formado. Quando você tem essa unanimidade do pensamento, fica mais fácil você antecipar, já que não tem uma divergência", disse.
A sessão de renovação já começou por volta de 13h23, após votação de diversos projetos, inclusive relacionados ao Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes), estendendo-se por cerca de 35 minutos em justificativas para edificação do corpo para o biênio de 27/28.
Sendo uma votação simples e nominal, Papy faz questão de lembrar que, historicamente, os presidentes da Câmara têm exercido o cargo no período de quatro anos. Com 29 presentes, sendo o vereador professor Juari de forma remota, com todos os votos "sim".
Segundo Papy, "querendo ou não, isso dá uma estabilidade para a gestão do parlamento", tanto no âmbito administrativo quanto politicamente falando.
Ele justifica que a abertura dada por ele para os demais parlamentares, brincando que sessões acabam às 15h para apontar que a presidência dá espaço para que os parlamentares ocupem seu campo político na totalidade, nem que gaste o tempo todo da sessão.
"Você tem quatro anos de um único tipo de pensamento, de uma forma de liderar da casa que tem agradado os parlamentares. Acho que fortalece também, frente ao Executivo, na questão da independência também", diz Papy em complemento.
Posições e mudanças
Além disso, o presidente reforça que a unanimidade em si não gira em torno de seu próprio nome, mas dos sete membros que compõem a mesa diretora e da união dos partidos, que ele considera "o mais importante".
"Você tem a convergência de PT e PL, União Brasil, PP, partidos que disputaram a eleição uns contra os outros e que eles têm um pensamento junto. É uma unanimidade em cima disso, não só do Papy... Eu represento, talvez, essa gestão, mas é uma unanimidade em cima desse todo", afirma.
Segundo Papy, algumas mudanças foram negociadas já que há vários parlamentares planejando pré-candidaturas e "com chance de serem eleitos em 26", o que justificaria alterações feitas na Mesa Diretora.
Ou seja, o Dr. Lívio passa a ocupar a cadeira de 1° vice, até então ocupada por André Salineiro, com o então assento que pertencia à Leite indo para a colega de sigla de Salineiro, Ana Portela, organizada da seguinte forma:
Papy (PSDB) - presidência
Dr. Lívio (União Brasil) - 1º vice
Ana Portela (PL) - 2º vice
Neto Santos (Republicanos) como 3º vice
Carlão (PSB) como 1º secretário
Luiza Ribeiro (PT) como 2ª secretária
Ronilço Guerreiro (Podemos) como 3º secretário
"Até porque também a União Brasil e o PP se tornaram partido agora federado, então também tem um apelo no sentido do potencial do partido... E estavam discutindo ali a inversão entre Luiza e Ronilson" comentou Papy, que pediu que o parlamentar negociasse a cadeira de 2ª Secretária, troca essa que não aconteceu.
Questionado se a permanência na presidência fortalece o PSDB em momento de debandada de alguns nomes de peso, Papy revela que não pensou na questão partidária, já que não possui o poder de decisão.
"Sem dúvidas que a recondução fortalece tudo que está envolvido com o Papy, seja partido, ideais, a gestão e, sim, o PSDB. Se eu ficar no partido, quero que ele seja fortalecido e vou lutar para que tenha chapa, tentar trabalhar para que fique unido o máximo possível... Mas, principalmente, o fortalecimento do parlamento", diz.
Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.