Enquanto Eduardo Riedel (PSDB) adia o quanto pode, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem ouvido pedidos de ajuda para conquista do poder na Assembleia Legislativa.

A primeira pergunta feita pelo governador, antes de qualquer opinião é: quantos votos você tem? É por esse caminho que ele tenta encontrar uma saída para o enrosco que está essa literal briga (tem tucano que não se bica no próprio ninho) pelos cargos mais importantes na Assembleia: presidência e primeira-secretaria.

O PSDB tem o governador eleito e um quarto dos deputados da Assembleia Legislativa, o que poderia levar o partido aos dois principais cargos. Entretanto, tem que atender aliados de primeira hora e quem desponta neste momento é o PP, de Tereza Cristina, que tem Gerson Claro como candidato e, até o momento, favorito ao cargo de presidente.

Na disputa pela mesa, há possibilidade de votação individual aos cargos, mas no PSDB essa divisão já está feita: de um lado, Mara Caseiro (quer a presidência) e Jamilson Name (primeira-secretaria ou presidência), e do outro Zé Teixeira (presidência) e Paulo Corrêa (primeira-secretaria).

Essa briga, ainda que não seja boa para o partido, pode acabar ajudando Riedel. Com quatro na disputa, é provável que ele lave as mãos e siga o caminho de Azambuja, apostando no “que vença o mais forte”.

Pedro Caravina (PSDB) e Lia Nogueira (PSDB) estão no primeiro mandato e não devem entrar na disputa. No momento, eles estão no papel de serem disputados pelos colegas.

Zé Teixeira já sinalizou que pode compor. Mara não desistiu, mas no momento não mostrou capacidade de atrair votos. Sobra então Paulo Corrêa, atualmente com poder da presidência, e Jamilson Name, que trabalha pelo voto dos deputados que defendem mudança no comando.

FONTE: TOPS DO MS NEWS.