Secretário de Segurança de Campo Grande Anderson Gonzaga diz que manifestantes atacaram GCM em protesto.

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Secretário de Segurança de Campo Grande Anderson Gonzaga diz que manifestantes atacaram GCM em protesto.

O secretário especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande, Anderson Gonzaga, afirmou nesta quinta-feira (4) que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi atacada pelos manifestantes em um protesto que terminou com prisões durante evento de Natal no último sábado (29). Ele foi convocado a prestar esclarecimentos à Câmara Municipal.

Na noite daquele dia, um grupo realizou manifestação que terminou em tumulto e prisão durante a Parada Natalina, na Rua 14 de Julho. Entre os participantes, havia pessoas com extensa ficha policial.

Gonzaga destacou que alguns manifestantes foram presos por desacato, ou seja, desobedecer ou menosprezar servidor público, no caso, os guardas.


 

“A ação vai ser apurada com total transparência, junto ao Ministério Público e à Polícia Civil. Vai ser aberto também um procedimento interno da Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana, que vai caminhar em paralelo à investigação da Polícia Civil e do Ministério Público. Vamos ceder para eles todas as provas”, garantiu o secretário.

Protesto durante evento de Natal teve participação de manifestantes com ficha policial
Dois homens foram presos após se envolverem em uma confusão entre manifestantes, durante a Parada Natalina, na noite de sábado, 29 de novembro de 2025, na Rua 14 de Julho, região central de Campo Grande. Uma mulher que filmava o protesto ficou ferida.

Conforme a GCM (Guarda Civil Metropolitana), os suspeitos teriam iniciado uma confusão em meio ao público, de aproximadamente 10 mil pessoas, que assistia à abertura das festividades natalinas na cidade. Um dos suspeitos estava armado com um canivete.

Equipe da GCM que fazia a segurança no local teria pedido que os suspeitos se afastassem, no entanto, eles desobedeceram à ordem e foram detidos por desacato.

Conforme a Guarda Civil Metropolitana, os suspeitos planejaram a ação em grupos políticos havia uma semana. Um dos manifestantes tem mais de 50 passagens pela polícia, sendo 30 delas por violência doméstica.

O suspeito preso com canivete tem 35 passagens policiais. Entre as ocorrências registradas pela Polícia Civil como autor, estão 16 acusações de violência doméstica, maus-tratos qualificado contra menor, abandono de incapaz, vias de fato, lesão corporal dolosa, difamação e injúria.

Já uma manifestante de 43 anos, que não chegou a ser presa, mas estava no ato, tem seis passagens policiais, como lesão corporal dolosa (quando há intenção de machucar), desacato, ameaça e difamação.

A prefeita Adriane Lopes (PP) se manifestou e classificou o episódio como ação orquestrada, com viés político. “Tivemos lá 15 pessoas que se organizaram para atrapalhar o evento. Isso tem sido corriqueiro nos eventos da Prefeitura. Então, é algo armado, combinado”, disse.

Adriane afirmou que a Prefeitura apura se houve algum tipo de excesso por parte dos agentes. “Se teve algum excesso, a Secretaria já está tomando as providências cabíveis. Mas eu defendo a Guarda”, concluiu.

Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.