Valdemar Costa Neto vê Gianni Nogueira e Capitão Contar no páreo à 2ª vaga ao Senado no PL.
O presidente nacional da sigla não descartou a filiação do ex-deputado ao partido para concorrer com a vice-prefeita de Dourados pela "dobradinha" com Reinaldo Azambuja.
O deputado federal Rodolfo Nogueira, a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto - Reprodução.
Após o ato de filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao PL para comandar o partido no Estado e ser o candidato da legenda na primeira vaga ao Senado em 2026, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, disse ao TOPS DO MS NEWS que os nomes da vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), e do ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) estão no páreo pela segunda vaga ao Senado Federal no partido, desde que o ex-parlamentar se filie à legenda.
“Depende do Azambuja agora quais serão os candidatos do PL em Mato Grosso do Sul, mas, essa questão do Senado, o presidente Jair Bolsonaro adora dar palpites, então tudo pode acontecer. A princípio, o ex-governador e o deputado federal Rodolfo Nogueira vão ter de resolver, já que a Gianni é esposa dele”, brincou.
No entanto, o presidente nacional do PL disse acreditar que “a Gianni ou o Capitão Contar podem sim ser o outro candidato ao Senado pelo PL junto com o Azambuja”. Entretanto, ele assegurou que, para isso acontecer, primeiro o ex-deputado estadual Capitão Contar terá sair do PRTB.
Questionado se levaria essa possibilidade para a reunião que terá na próxima quinta-feira com o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, Valdemar Costa Neto desconversou. “Não sei, acredito que seja melhor esperar mais. O Azambuja vai ser líder do partido aqui no Estado, então, ele deve tentar resolver essa questão da Gianni e do Capitão Contar”, encerrou.
Anistia
Valdemar Costa Neto ainda afirmou ser a favor da anistia ampla dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Esse negócio de dar anistia light, diminuir a pena, o cara continua com o processo, é um inferno. Esse pessoal que estava lá no dia 8 de janeiro, 99% que foi preso não estava dentro dessa história, estava gritando lá fora para não quebrar”, afirmou.
Ele responsabiliza o atual governo pela falta de policiamento no 8 de Janeiro. “Eles não puseram policiamento, eles já estavam no governo e fizeram de propósito, e aí nós pagamos o pato”, disse.
O presidente do PL afirmou que o partido vai votar e brigar a favor da anistia ampla. “Esse pensamento está alinhado ao de Bolsonaro, que pediu para seus aliados trabalharem contra a ‘anistia light’”, comentou.
Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.