Landmark se soma à vereadora Luiza e Jean na criação da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Alimentar.

A luta contra a fome e pela promoção da alimentação saudável ganhou mais um reforço na Câmara Municipal de Campo Grande. Na sessão desta quinta-feira (8), o vereador Landmark Rios (PT) assinou como coautor o Projeto de Resolução nº 565/2025, que cria a Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Alimentar e Nutricional no Legislativo da Capital. A proposta já havia sido apresentada pela vereadora Luiza Ribeiro (PT) e, após a adesão de Landmark, também passou a contar com o apoio do vereador Jean Ferreira (PT), consolidando o engajamento da bancada petista no tema.
A Frente terá como objetivo principal discutir, propor, fiscalizar e acompanhar políticas públicas voltadas à segurança alimentar, com ênfase no acesso a alimentos saudáveis e de qualidade, especialmente para grupos em situação de vulnerabilidade. O grupo atuará de forma suprapartidária, em articulação com conselhos, universidades, organizações sociais e entes federativos.
“A fome voltou a ser uma realidade no Brasil. E em Campo Grande, temos dados alarmantes. Por isso, assinei este projeto com convicção. Nosso mandato já vem trabalhando esse tema com seriedade. Amanhã, realizaremos um seminário na UFMS com a presença do ex-ministro Patrus Ananias justamente para discutir o papel do município nesse enfrentamento. Criar essa frente é fortalecer o diálogo e estruturar ações concretas”, afirmou Landmark.
A importância da Frente Parlamentar
A proposta prevê que a Frente Parlamentar atue em parceria com órgãos públicos, universidades e a sociedade civil, realizando audiências públicas, projetos de lei e relatórios periódicos sobre o estado da segurança alimentar no município. O texto reforça o papel da agricultura familiar, da merenda escolar saudável, do combate ao desperdício de alimentos e do incentivo às hortas comunitárias.
De acordo com mapeamento oficial do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Campo Grande apresenta índices críticos:
Cerca de 130 mil pessoas vivem em áreas classificadas como desertos alimentares, onde há baixa disponibilidade de alimentos saudáveis.
Outras 204 mil pessoas vivem em pântanos alimentares, regiões dominadas por estabelecimentos que vendem majoritariamente alimentos ultraprocessados.
A cidade foi eleita uma das 60 do país para integrar a estratégia Alimenta Cidades, que exige planejamento integrado e políticas públicas focadas na segurança alimentar.
A justificativa do projeto menciona que Campo Grande já possui o COMSAN (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional) e a CAISAN Municipal, responsáveis por articular a adesão da cidade ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). A Frente Parlamentar se integrará a esse processo, auxiliando na elaboração e execução do 1º Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, previsto para maio de 2025.“Essa é uma agenda que exige unidade, ação articulada e, acima de tudo, compromisso com a vida. A Frente será mais um instrumento para garantir que nenhum campo-grandense precise escolher entre comer e pagar contas. É sobre dignidade”, finalizou Landmark.
Assessoria de Imprensa do TOPS DO MS NEWS.