Torcida do candidato Eduardo Riedel briga fora do auditório do Debate do Mídia Max; nesta Segunda-Feira dia 19/09/2022

Cabos eleitorais do candidato Eduardo Riedel, sai no soco com a torcida do candidato Marquinhos Trad, que estava do lado de fora assistindo o debate.

Publicado em
Torcida do candidato Eduardo Riedel  briga fora do auditório do Debate do Mídia Max; nesta Segunda-Feira dia 19/09/2022

O atrito entre Marquinhos Trad e Eduardo  Riedel continuou do lado de fora do auditório e policiais precisaram conter as duas torcidas. 


O atrito que começou dentro do auditório do Crea-MS foi transferido para o lado de fora. Apoiadores de Eduardo Riedel  começou a brigar do lado de fora do  auditório  trocaram socos e ofensas com a torcida do Marquinhos Trad e foi necessário haver intervenção da Polícia Militar. De acordo com o VEICULO DE COMUNICAÇÃO TOPS DO MS NEWS, a PM informou que um homem precisou ser contido pelos policiais, mas ninguém foi detido. Uma das pessoas também usou spray de pimenta. 

O debate prosseguiu e chegou o momento em que coube ao candidato Magno Souza questionar André Puccinelli sobre combate à Corrupção e Transparência. O ex-governador é acusado de liderar uma organização criminosa que desviou centenas de milhões de recursos públicos de Mato Grosso do Sul, chegando a ser preso em algumas fases da operação, que o impediram de concorrer ao Governo em 2018.

No entanto, Adonis decidiu perguntar sobre armamento e violência contra os indígenas no Estado na gestão do emedebista. “Nunca dissemos para armar alguém, dissemos que todos têm o direito a se proteger”, disse Puccinelli, que não falou sobre corrupção, mas abordou transparência. “Em nosso governo o portal de transparência vai funcionar realmente, e não fiquemos com números de contratados com mala preta, caixa preta, dita pela candidata Rose na pergunta anterior”, disse.

“Só espero que o senhor, se for eleito, não mande mais arroz carunchado e feijão carunchado”, disse Magno na réplica, e pediu a André “armar também os indígenas e não só os fazendeiros” em um eventual novo governo.

“Nós nunca entregamos caruncho, apesar de ser proteína”, retrucou André.

André Puccinelli voltou a ser confrontado com questionamento sobre corrupção na abertura do terceiro bloco, quando cada candidato pode escolher um adversário para perguntar com tema livre.

Adonis Marcos, do PSOL, lembrou sobre a gestão de Puccinelli e os problemas enfrentados por ele na Justiça. “Você terminou o último governo como penúltimo no ranking de transparência do país. Um reflexo sobre o que aconteceu depois, prisão e com seu uso de tornozeleira. O senhor se arrependeu? O senhor voltará a essas práticas se eleito?”

O ex-governador decidiu sair pela tangente e falou apenas sobre transparência. “O meu governo será retomado para que a população saiba a verdade e saiba julgar. Não terá caixa preta em meu governo. Fique tranquilo, vou chamá-lo para que possa constatar a veracidade dessas propostas”.

“Respondeu, mas não me convenceu”, rebateu Adonis. Por fim, André aproveitou para se defender. “Consegui registrar minha candidatura sem ressalvas. Fui perseguido, o juiz foi afastado, e a Justiça me dará a idoneidade que tenho”, afirmou, e ainda promoteu “tolerância zero aos delitos” em um futuro governo.

O ex-governador André Puccinelli teve de enfrentar o tema corrupção duas vezes, mas não entrou em detalhes sobre as acusações de corrupção em sua gestão.

Na sequência, Marquinhos Trad e Eduardo Riedel voltaram a se enfrentar. O tucano lembrou o ex-prefeito de Campo Grande sobre o bom relacionamento que mantinha com o governo de Reinaldo Azambuja. “Você acusa hoje o Governo do Estado, mas enquanto prefeito não se comportava dessa maneira. Elogiava o governador Reinaldo Azambuja e se colocava como parceiro. Você tem se acostumado a faltar com a verdade e transferir responsabilidade”.

“Eu assumo o que faço, e em 2018 eu apoiei o Reinaldo Azambuja, que teve um governo morno para regular, mas o governo abandonou o Estado na pandemia. Vi várias denúncias, vi criações de secretarias de políticas estratégicas no último ano de mandato e outros escândalos, além de aumento de tributos. Depois de tudo que eu vi, tive plena convicção de que não é isso que quero para o Mato Grosso do Sul”, rebateu Marquinhos.

FONTE: TOPS DO MS NEWS.