Vice não vai sair de 'arranjo político', diz o pré-candidato ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul Marquinhos Trad
Prefeito de Campo Grande disputará o governo, mas, por enquanto, não revela alianças nem nomes..

Pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad, do PSD, prefeito de Campo Grande, disse que a escolha de seu vice não será definida por meio de uma "imposição partidária" nem sequer por eventual "arranjo político".
Ao menos por enquanto, o prefeito assume um discurso diferente dos outros pré-candidatos, que normalmente correm atrás de partidos com dinheiro em caixa ou com bom tempo para explorar a campanha política na tevê.
"No momento certo, no momento adequado, o nome do vice vai vir batizado pelo seio popular, vice não pode ser escolhido por negócio, por arranjo político, por tempo de televisão, por verba recebida por partido ou por tempo de coligações que são importantes", disse o prefeito na manhã desta sexta-feira, na Câmara dos Vereadores, onde foi debater o plano econômico municipal.
De acordo com Marquinhos, seu parceiro ou parceira na corrida pela disputa do governo de MS, deve surgir em "em tempo certo" e por "afinação política".
"O vice é um ajudador, o vice é uma pessoa que deve acreditar no programa de governo da chapa, por isso o nome do vice ou o nome da vice vai surgir no momento adequado", afirmou o pré-candidato.
E os aliados?
Na hora de falar de composições partidárias, Marquinhos esconde o jogo.
"Eu não estou pensando em nomes, estou pensando em projetos, em montar um programa de governo. Pessoas são importantes e no momento certo elas virão batizadas pelo anseio popular naturalmente, e nada posto goela abaixo", foi o que disse o prefeito.
O pré-candidato ao governo compara a alianças partidárias como uma espécie de união série e estável.
"A condição de vice necessita ser um ajudador ou ajudadora, a vice na composição de uma administração é igual a um casamento, ambos devem se unir e tornar um só para o benefício da casa e para o benefício de um estado ou uma cidade, por isso, não vai ser imposto, não vai ser arranjo político, não vai ser tratativa negocial e sim o nome vai surgir no momento certo através do povo", concluiu.